A MB comprou oito aeronaves Grumman C-1A Trader armazenados nos EUA para serem modificados para realizar missões de Carrier on-Board Delivery COD e REVO por US$ 234 mil. A Embraer, com apoio da Marsh Aviation, espera modernizar seis aeronaves, sendo dois para REVO, com novos aviônicos e instalar novos motores Honeywell TP331-14GR e hélice Hartzell de cinco pás. O custo da modernização gira em torno de 3,5 a 4 milhões de dólares para cada aeronave. As entregas devem iniciar entre 2011 a 2012 para equipar o novo esquadrão VR-1. Para a missão de AEW serão usados três de quatro células do S-2G Australianos e uma célula uruguaia trocada pela revisão de um helicóptero Esquilo. A versão AEW serão convertidos no S-3T Turbo Tracker com novo motor, um novo radar, três estações de missão, Link 11, MAGE e novos aviônicos. As aeronaves terão vida útil de mais 10 anos.
A IMBEL mostrou seu novo fuzil IA2 para substituir o fuzil FAL do EB, os G33 da FAB e os M-16 da MB e CFN. A nova arma usará polímeros no guarda-mão, punho e coronha. Estará disponível nos calibres 5,56mm e 7,623mm, terá trilhos Picatinny para fixação de acessórios e nova ergonomia.
A BAe System anunciou que está concorrendo no programa de Fragatas da MB com um projeto baseado na Type 26 e está oferecendo um modelo de navio de patrulha oceânico.
A MBDA revelou a nova arma guiada a laser/GPS/INS chamada Small Air Bomb Extended Range (SABER). A SABER pode ser uma bomba planadora ou propulsada por foguetes. A cabeça de guerra é do tipo esplosiva fragmentada ou carga moldada para diminuir danos colaterais. O guiamento de meio curso é feito por INS/GPS, com capacidade de disparo fora do eixo, e a fase terminal por laser semi-ativo. A SABER poderá usar sensor alternativo por ser TV ou IR com datalink permitindo a capacidade "man in the loop". Os testes devem iniciar ainda em 2010. A SABER pesa apenas 5,0kg na versão sem propulsão e 15kg na versão com foguetes. A SABER foi projetada para ser disparada também por pequenas aeronaves não tripuladas.
A Raytheon foi contratada por US$ 492,4 milhões para produzir 132 mísseis AMRAAM modelo AIM-120D, 12 de instrumentação, 87 de treinamento e 273 modelos AIM-120C7 para exportação para o Marrocos, Jordânia, Turquia, Cingapura, Canadá, Coréia do Sul, Chile, Finlândia e Reino Unido.
A MBDA revelou uma versão modificada do míssil ar-ar Meteor, com barbatanas menores, para poder instalar quatro mísseis nas baias de armas do caça F-35.
A Índia está adquirindo o míssil Javelin para substituir o MILAN.
O Kuwait comprou 209 mísseis MIM-104E Patriot PAC 2 por US$ 4,4 milhões cada. Os mísseis se juntarão as cinco baterias já operacionais cada uma com um radar e cinco lançadores.
A Raytheon foi contratada por US$ 450 milhões para desenvolver a bomba planadora Small Diameter Bomb Increment II (SDB II) para a USAF e US Navy vencendo a Boeing/Lockheed Martin. A SDB II, também chamada GBU-53/B, pesa 113kg. Irá equipar inicialmente os F-15E e depois os F-35B e F-35C. A nova tecnologia usada será o sensor multimodo com sensor de imagem, laser semi-ativo e radar de onda milimétrica tendo capacidade qualquer tempo e capacidade de atacar alvos móveis. O sensor foi desenvolvido para o programa iPAM. As entregas devem iniciar em 2013.
A Boeing está propondo um versão do Super Hornet modificado com sistemas que podem ser aplicadas em todos os Block 2. A mais visível é um casulo furtivo com capacidade de levar quatro mísseis AMRAAM ou dois mísseis e duas bombas Mk82. Outras modificações são tanques conformais, motores mais poentes, nova cabina, IRST e sensor de alerta de aproximação de mísseis. O operador pode escolher quais sistemas poderá instalar nas suas aeronaves.
A Boeing anunciou que o F-15 Silent Eagle disparou um míssil AIM-120 inerte da baia lateral de armas. O objetivo é demonstrar as características de voo e capacidade de disparar o míssil.
O Canadá decidiu pela compra de 65 caças F-35 por US$ 139 milhões cada incluindo apoio logístico e treinamento. O Canadá já investiu US$ 168 milhões no programa garantindo entregas a partir de 2016. Um contrato de US$ 350 milhões garante a participação de empresas canadenses.
A Índia anunciou a compra de mais 57 treinadores a jato Hawk por US$ 19 milhões cada que se juntarão os 66 comprados em 2004.
A Arábia Saudita pretende comprar 84 caças F-15 para substituir os seus F-15 mais antigos. A versão será similar ao F-15K coreano com radar AESA. A compra faz parte de um pacote de US$ 30 bilhões em quatro anos e inclui a compra de 72 helicópteros Black Hawk e a modernização de 70 caças F-15S.
Israel anunciou a compra de 20 caças F-35 por US$ 137,5 milhões cada incluindo apoio logístico e treinamento, mas não a integração de sistemas eletrônicos israelenses adicionais. A primeira entregua deve iniciar em 2015. A intenção é comprar de 75 aeronaves.
Burma comprou 50 helicópteros Mi-24 e 12 Mi-2 da Rússia.
A Colômbia pretende comprar nove helicópteros UH-60L Black Hawk por US$ 162 milhões.
A Raytheon foi contratada por US$ 12,6 milhões para integrar e qualificar uma mira montada no capacete para os caças F-16 e A-10 da USAF e Guarda aérea nacional. Um total de mil caças podem receber a nova mira Visionix Scorpion da Gentex. O Scorpion será compatível com óculos de visão noturna já em uso. O contrato total pode chegar a US$ 50 milhões. Os outros concorrentes eram um da Europa e outro de Israel.
A RAAF comprou a mira montada no capacete Advanced Helmet Mounted Display (AHMD) da L-3 Link para equipar os simuladores dos seus caças F/A-18 Hornet.
A Força Aérea da Índia comprou 59 helicópteros Mil Mi-17 que se juntarão aos 80 já comprados.
O Sultanato de Omã pretende comprar 18 caças F-16 Block 50/52 por US$ 3,5 bilhões incluindo apoio logístico e a modernização dos seus 12 F-16 já em operação. Entre os equipamento comprado estão 40 capacetes JHMCS, 22 casulos de guerra eletrônica AIDEWS, 18 casulos Sniper TP, quatro casulos de reconhecimento DB-110 RECCE e 35 despistadores rebocados ALE-50. Em outro contrato o Sultanato comprou dois C-130J para se juntar ao único Hercules já em operação no país.
O US Army irá introduzir em combate no Afeganistão o sistema Helicopter Alert and Threat Termination (HALTT) para dar alerta de ataque por armas leves e a localização da fonte de ameaça para o helicóptero iniciar o contra-ataque. O projeto está sendo desenvolvido pela DARPA usando as ondas de choques dos projéteis para determinar a trajetória do projétil e seu ponto de origem. O HALTT é baseado no Crosshair usado em veículos terrestres. O HALTT já foi testado em um Black Hawk do US Army e um MH-47 do SOCOM.
A Northrop Grumman revelou dois novo conceitos de UAV que planeja colocar no mercado.MQ-X e MUVR que devem responder requerimentos dos EUA. O MQX lembra a configuração do Global Hawk e participará da concorrência para substituir o Predator e MQ-9. O MUVR usa um "ventilador" nas asas para realizar pousos e decolagem vertical semelhante ao Ryan XV-5 Vertiplane e irá participar de uma concorrência de um UAV para ressuprimento de navios da US Navy.
A DARPA iniciou o programa Autonomous Robotic Manipulation (ARM) para criar robôs com grande autonomia. Os modelos atuais dependem muito de humanos tendo limitações de banda, perspectiva e alcance. O programa inclui o desenvolvimento tanto do hardware e software.
O VARIOUS, acrônimo de VTOL Advanced Reconnaissance Insertion Organic Unmanned System), já foi mostrado antes, mas agora em vídeo e modelo em escala. A configuração é de um jato, mas velocidade de cruzeiro é de apenas 220 knots para acompanhar o V-22. As asas de geometria variável são usadas para manter o fan nas asas dentro dos limites do centro de gravidade.
A QinetiQ recebeu o veículo anfíbio PACSCAT (Partial Air Cushion Supported CATamaran) para novas avaliações. O objetivo é substituir os atuais lanchões de desembarque da Royal Navy.
A empresa K-based Chemring Countermeasures (CCM) mostrou o lançador de iscas navais Centurion. Lançador com 12 canos calibre 130mm deve participar da concorrência Maritime Integrated Defensive Aids Suite (MIDAS) da Royal Navy para substituir os Outfit DLB/DLJ. O objetivo é lançar flares, chaff, fumíngenos e refletores de canto e interferidores ativos.
A Rheinmetall alemã mostrou sua nova metralhadora calibre 12,7mm desenvolvida para o Exercito alemão. Será chamada de RMG.50 pelo fabricante e SMG/Schweres Maschinenengewehr pelo Exército.
O Reino Unido revelou seu projeto Personal Equipment and Common Operational Clothing (PECOC) para desenvolver um sistema modular para a infantaria integrando todos os kits de infantaria incluindo os vários ambientes onde poderá operar. Os PECOC deve entrar em serviço em 2012. A distribuição do peso também foi considerado decidindo que vários componentes leves são melhores que um pesado. O sistema de cargas será integrado no colete balístico. Em missões com duração de mais de dois dias será usado uma nova mochila.
A MBDA mostrou novas idéias de armas infantaria do futuro com a iniciativa Concept Visions que visa criar armas para serem usadas por volta de 2030. Apos vários estudos foram escolhidos os mais promissores como armas de apoio de fogo em área urbana com pouco dano colateral como o CVS101. As novas armas irão usar tecnologias já existentes e a serem desenvolvidas.
O Canadá comprou visor noturno AN/PAS-13 por US$ 14 milhões para infantaria.
A MBDA mostrou a TIGER - Tactical Grenade Enhanced Range - que é basicamente um explosivo de 0,5kg com asas infláveis, propulsão elétrica, piloto automático e câmera. O objetivo é participar do programa Lethal Miniature Aerial Munition System do US Army para que pequenas unidades de infantaria possam atacar snipers, IED e outros alvos além do alcance de armas leves ou ocultos dentro de construções. O alcance do Tiger é de 3,5km seguindo pontos de controle e enviando vídeo para um laptop para o operador ajudar a pontaria.
O US Army cancelou a concorrência Ground Combat Vehicle (GCV) para compra de um novo blindado para o programa FCS.
A BAe System revelou sua nova torreta leve controlada remotamente Self Defence Remotely Operated Weapon (SD-ROW). O peso é de 65kg e pode ser armada com armas leves.